terça-feira, 17 de setembro de 2013

Nem sempre a errada sou eu...

Quando conheci os pais da M., colega da F, cujo pai faleceu em Abril, gostei logo muito do pai e não simpatizei muito com a mãe: 
É daquelas mães que gosta de viver metida na escola a falar com os professores, que até sabe quais foram as respostas que os filhos erraram nos testes e tem as datas todas anotadas, que acha que os filhos lhe contam sempre tudo mas depois descobrimos que só faz figura de parva porque os filhos só lhe contam o que querem e lhes benficia e, por tudo isto, às vezes faz-me sentir aluada por não "controlar" assim tão bem a vida da minha filha principalmente, já cheguei a dizer à F. que por não a controlar tanto não é que não goste dela mas porque acho que ela tem que ter as suas próprias responsabilidades.
Quando morreu o D., pai da M., fiquei cheia de pena dela, principalmente porque a cunhada e os sogros, no dizer dela, lhe começaram a fazer a vida negra, eis senão quando ela própria conta à mãe G., a 2 de Setembro que já está a viver com um homem, que em Agosto já foi de férias com eles, que no sábado passado foi exibir para a festa do R.G. e que ontem fiquei a saber tem apenas 24 aninhos...
Pois é, a vida é de cada um, mas a sociedade é o que é, e os nossos preconceitos são o que são, para mim não está correcto, nenhum destes factores, para as crianças, minha filha e outros que já ouviram a história também não e além disso sinto agora que me fez de parva todas as vezes que me levou a ficar contra a família do D. sem me contar os verdadeiros motivos.
Não gostava dela, agora ainda gosto menos e não tenho intenção de conviver com o adolescentezinho...
Acho sempre que é o meu feitio de M**** que me leva a não gostar das pessoas mas, neste caso, não sou só eu... 

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